O senador Wellington Fagundes (PL-MT), presidente da Frente Parlamentar de Logística e Infraestrutura (Frenlogi), ressaltou em pronunciamento nesta terça-feira (30) a relevância do julgamento que o Supremo Tribunal Federal realizará nesta quarta-feira, 1º de outubro, para definir a viabilidade da Ferrogrão, ferrovia considerada estratégica para o desenvolvimento do país. A análise será uma das primeiras pautas conduzidas pelo ministro Edson Fachin, que assumiu a presidência do STF nesta semana.
Segundo o parlamentar, a linha que ligará Sinop (MT) a Miritituba (PA) reduzirá custos logísticos, ampliará a competitividade das exportações, gerará cerca de 385 mil empregos diretos e indiretos e funcionará como um verdadeiro corredor de desenvolvimento regional, além de oferecer uma alternativa mais sustentável ao transporte rodoviário.
“A Ferrogrão não é uma bandeira de partido, nem de setor específico. É uma causa nacional. Quem não quer mais oportunidades, empregos e competitividade para nosso país?”, afirmou.
Fagundes destacou ainda a relação da Ferrogrão com o Arco Norte, que reúne portos do Pará e infraestrutura de transporte integrada na região Norte. Segundo o senador, essa ligação é fundamental para ampliar o escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste por rotas mais curtas e eficientes até o mercado internacional.
“Em resumo: o Arco Norte é o destino, a Ferrogrão é o caminho”, completou.
Com 933 quilômetros de extensão previstos, a Ferrogrão já recebeu pareceres favoráveis da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e do Tribunal de Contas da União (TCU). Para Fagundes, trata-se de uma obra consistente, planejada e absolutamente necessária para garantir competitividade ao agronegócio brasileiro e sustentabilidade ao setor de transportes.
Ao encerrar o discurso, o senador registrou confiança de que o STF decidirá com responsabilidade e equilíbrio, manifestando expectativa de que a gestão do ministro Edson Fachin seja parceira de iniciativas que conciliem desenvolvimento e preservação ambiental. Ele também lembrou do papel de outros parlamentares na consolidação do projeto, entre eles o senador Jean Paul Prates (PT/RN), relator do Marco Legal das Ferrovias (PLS 261/2018), que estabeleceu a base normativa para o setor e abriu caminho a empreendimentos como a Ferrogrão. Citou ainda o senador Jayme Campos (União Brasil/MT), que tem defendido publicamente a liberação da ferrovia e criticado entraves regulatórios que atrasam sua execução.
“A Ferrogrão é progresso com responsabilidade. É competitividade aliada ao respeito ambiental”, concluiu.
 
  
  
  
                




 
  
 